sexta-feira, 29 de junho de 2012

Morreu na praia...

Há pouco, um telefonema. Do lado de lá dizem-me para começar a trabalhar segunda-feira. #pulosdecontente
A treta: é num sítio um bocado fora de mão, no entanto, perfeitamente acessível se eu tivesse carro, uns 20 minutos, ou um pouco mais, vá, se apanhasse trânsito!
Tudo porque não tenho transportes directos para aquela zona e para lá chegar devo perder umas duas horas (sem contar com atrasos, autocarros que falham...) e dar meia volta ao distrito de Lisboa (pelo menos circular entre três concelhos: Sintra, Amadora e Oeiras)! Já nem vou falar no preço do passe (ou dos passes)...
Era por duas semanas, mas seriam duas semanas a receber muito bem vindas!
Aiiieeeeeeee....!!!!
Já viram a falta que um carro faz?
Amuei. :P

PS: Felizmente, tenho um amor fantástico e parece que a coisa vai resolver-se. Por isso, é oficial: segunda-feira começo a trabalhar!

O segredo

Muitas pessoas sabem da história da minha família:
O meu pai, que cegou aos 24 anos e que casou e formou família já nessa condição, e hoje um sobrevivente oncológico.
A minha mãe, com uma deficiência motora sequente de um acidente e de tuberculose óssea (já faleceu com um tumor maligno).
O meu irmão, hoje com 31 anos, com uma doença congénita cujos sintomas só se manifestaram na adolescência e que o atirou permanentemente para uma cama, sem andar e sem falar aos 17 anos.
Eu, com um incío de vida quase trágico devido a uma gastroentrite bacteriana que me ia matando.
O meu irmão mais velho que morreu por o deixarem cair na maternidade.
Recusamos a condição de vítimas. O segredo? Rirmo-nos todos os dias. Sempre fomos gozões com a vida, apesar das lágrimas e dos momentos de tristeza.
Quando estou mais melancólica, vem à minha cabeça as gargalhadas da minha mãe, aquelas gargalhadas de chegar as mãos à barriga e as lágrimas aos olhos e que punham uma sala inteira a rir também.
A felicidade não é a multiplicação de prazeres e de boas sensações: é saber que, apesar de todas as dificuldades, não há mal que sempre dure. E ainda que dure, estamos bem acima do que nos acontece, porque somos mais do que aquilo que nos acontece. Não é negar ou fingir, é saber lidar com e escolher entre encolher os ombros ou aprender a viver com aquilo que a vida nos traz.
Visto de fora, parece impossível. Mas é no meio da tormenta que podemos ver com mais clareza que os problemas podem ter a dimensão que quisermos que eles tenham. Por isso, perante o mesmo estímulo, perante a mesma situação, existem tantas abordagens e reacções diferentes.
Somos nós que fazemos a diferença. É difícil, mas é libertador.
É a única coisa que eu peço a Deus: não um milagre de cura, não que me saia o Euromilhões, mas que eu saiba estar à altura de todos os desafios que tenho pela frente.
O resto sei que virá por acréscimo!


Três anos depois

Já contei que o David, quatro dias depois de ter nascido, e enquanto estava a fazer um tratamento contra a icterícia, teve um episódio sugestivo de convulsão testemunhado por mim e por uma enfermeira que, nessa altura, fazia a ronda pelos quartos.
Ele estava deitado de bruços e tremeu apenas de um dos lados! Assustei-me, chamei a enfermeira que, tendo visto mesmo, chamou logo a pediatra da Unidade de Cuidados Especiais Neonatais que o internou de imediato!
Foram nove dias. Nove dias de recolhas diárias de sangue, electroencefalograma, ecocardiografia, punção lombar, ecografia transfontanelar, algaliação, fios e máquinas com "bips" irritantes a toda a hora, etc, etc, etc.
Nove dias em que chorei muito, em que me agarrei ao meu senhor, em que travei conhecimento com outros pais cujos filhos também ali estavam, muitos deles havia meses!!!!!
Nove dias em que conheci de perto a realidade e o sofrimento por que passam os prematuros e os seus pais, mas também a fibra de que são feitos aqueles verdadeiros GUERREIROS!
Nove dias em que entrava às 8:30 naquela Unidade e só saía às 22:30, em que o meu ritmo era pautado pelo ritmo das refeições do meu filho, em que adormecia com ele ao colo, sentada no cadeirão da amamentação...
Nove dias em que me apercebi que o meu bebé era alguém muito forte e especial.
Nove dias que ontem tiveram o seu desfecho com a última consulta de acompanhamento no Hospital.
Segundo a médica, ele está a desenvolver-se bem, pelo que não necessita de mais consultas ali.
Pediu-me para esquecer aqueles nove dias, que já passaram e que foram apenas um acaso sem grande importância. Mas eu não os posso esquecer, pois foi ali que me apercebi que é na dificuldade (e agora na perspectiva de mãe, que já tinha a de filha) que percebemos o quanto podemos ir ao fim do Mundo pelos nossos filhos!
Pude ter a oportunidade de viver aquilo que, 31 anos antes, os meus pais tinham vivido comigo (sendo que, no meu caso, eles até já estavam avisados para a minha "morte iminente", portanto, muito pior).
Não só agradeço a Deus por isso, mas sobretudo por, até agora, não haver nada de errado com a saúde do meu bebé.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Fomos eliminados, sim. E depois?

Demos luta, impusemos dificuldades e respeito ao adversário, nada mais nada menos que o Campeão Europeu e Mundial em título.
E ainda por cima perdemos porque o Bruno Alves atirou à barra, portanto sem qualquer mérito do Casillas.
Foi injusto, pois foi. Mas fizemos uma campanha e pêras! E como costumamos dizer por aqui: "as árvores morrem de pé!"
E eu, que não dava um caracol por esta selecção, surpreendi-me pela positiva, pela qualidade que demonstrámos em todos os jogos!

Actualizações o ca&%$#!!

Alguém me explique a razão do Blogger não actualizar os feeds dos blogues!!!!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Hoje, o David parecia um Baiano numa sexta-feira

e foi vestido de branco: calção, camisa de alças e ténis! Tudo branquinho para espantar o calor africano que paira sobre nós nestes dias!
Mas o que chamou a atenção de todos os que passavam na rua, era o facto do David levar consigo as "ferramentas de trabalho" para o dia de hoje: uma vassoura pequena e um rolo para pintar!
O avô anda a pintar a casa, vai daí, o menino David resolveu dar uma ajudinha!
:D

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A aventura de ontem

O que poderia ser uma simples ida à praia, transformou-se numa aventura daquelas!
O plano inicial era irmos à praia da Adraga, mas os meninos grandes tinham muitas saudades de escalar e lembraram-se da Praia do Cavalo, mesmo ali ao pé.
A praia do Cavalo é absolutamente deslumbrante, em forma de "U", combinando a montanha com a praia, num cenário selvagem e muito puro! Tem dois acessos apenas: uma passagem rente às rochas, pela praia da Adraga (e que só se pode fazer com a maré baixa) e outro, muito perigoso, uma "parede" com alguns metros de altura, reservada para conhecedores do terreno (uma parte desse caminho é feita com o recurso a uma corda que iça os "alpinistas" para o acesso a um caminho sinuoso, mas mais seguro).
Ora, a praia, por todas estas razões, é praticamente deserta, aliás, É deserta! Mas muito segura para quem lá vai com crianças. Por ser na forma que é, está relativamente resguardada de ventanias e mudanças súbitas de temperatura e pode passar-se ali um dia inteiro bem agradável. Tem é de se acompanhar o ritmo das marés para aproveitar a maré baixa, tanto para entrar como para sair da praia. E foi aqui que falhámos redondamente! Entrámos bem na praia, mas a maré rapidamente tapou a passagem, o mar estava revolto e tivemos de ficar na praia à espera que as águas baixassem para fazermos a travessia para a Adraga em segurança.
É evidente que poderíamos ter recorrido à passagem da parede, mas com três crianças, estava mesmo fora de questão! Os adultos faziam-na com relativa facilidade, mas nunca iríamos levar os miúdos para lá!
Restou-nos esperar.
Ficou tarde, mas tomámos as devidas precauções: os mais experientes atravessaram o caminho da parede e foram buscar uma refeição quente para todos que foi, depois, tomada à volta da fogueira que, entretanto, acendemos.
Não estava muito frio - já disse que a praia forma uma espécie de escudo protector e não se sente tanto a amplitude térmica -, mas agasalhámos os miúdos que, de tão cansados de explorarem grutas, brincarem aos navios, aos teatros, de darem pontapés na bola, de lançarem uma garrafa com uma mensagem ao mar, e até se lançarem na aventura da escalada, adormeceram pouco depois do jantar.
De tempos a tempos, enquanto eu ficava ao pé da fogueira com a criançada, eles iam ver se a maré já permitia a passagem em total segurança, isto é, sem haver o risco de sermos deitados ao chão por uma onda. No máximo, a travessia deveria ser feita com a água pelos tornozelos ou meio da perna para não prejudicar o nosso equilíbrio, uma vez que estaríamos com os miúdos ao colo.
Já que tínhamos errado no cálculo das marés, ao menos iríamos pela via mais segura e da forma mais segura para todos!
Entretanto, foi um dia espectacular! Numa praia só para nós - que tinha sombras nas horas de maior calor, paredes fantásticas para escalar, grutas para explorar, areia em fartura para fazer castelos, navios e o mais que a imaginação quisesse!

Imagem daqui.
A parede que vêem ao fundo é um dos pontos de acesso à praia, sendo que a subida mais íngreme é feita pelo lado direito, em parte com recurso a uma corda.


E hoje lá fui eu

tratar do que é necessário para matricular o meu David no Infantário.
À porta da secretaria do mesmo, um cântico de Taizé colocado numa moldura:

"O Senhor é a minha força
Ao Senhor o meu canto
N'Ele está a Salvação
N'Ele eu confio e nada temo."

O meu dia começou com um sorriso de orelha a orelha!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

E não é que....? Há DEUS!

Como sabem, vou ficar sem emprego no fim do mês. E a juntar às preocupações sobre esse assunto, estava a pergunta inquietante: "E agora, como vamos fazer com o David? Agora, é que caiu por terra toda e qualquer esperança de o pôr num infantário!"
Há bocado, toca o meu telemóvel. De um infantário IPSS onde tínhamos feito uma pré-inscrição há muito tempo, avisados de que seria muito difícil conseguir vaga devido à enorme lista de espera.
Atendi e nem queria acreditar! Uma vaga para o meu menino!!!!
2ª feira estou lá, logo de manhã, para tratar de tudo!
Belisquem-me!!!

Olha! E não é que passámos às meias???

O Pedro Checo não conseguiu travar um belo balázio do Cristiane Ronalde...

Makeup or wake up????

Diz que as americanas não fazem nada sem usarem maquilhagem, sendo que a dita parece servir de "suporte" à sua autoestima.
Há dias, estava eu a fazer zapping, deparo-me com um programa do Dr Oz, na SIC Gaja, no qual ele desafia as mulheres da plateia a não usarem maquilhagem. E fiquei estupefacta perante as reacções de quase "horror" a tal pedido!
Meninas americanas, tendes de aprender munnnta coisa com as meninas portuguesas! Maquilhagem, sim, mas sem que dependamos dela para sermos mulheres bonitas e resolvidas! E menos é mais. Bem mais!
A maior parte do tempo ando sem maquilhagem e é óptima a sensação de pele a respirar. Mesmo quando venho trabalhar, apenas coloco o essencial (rímel, eyeliner ou lápis para contorno dos olhos e gloss transparente e um pouco de blush - embora seja muito raro). Nada de bases.
Valorizem-se! Não disfarcem!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

'á lá ver....

Quem ganha? Ronaldo ou Petr Cech???

Mais coisas boas

Acordar com o "crúuu" dos pombos no parapeito da janela e nas grades da varanda.
Estão à espera que o "dono de empréstimo" (isto é, o meu senhor) lhes vá dar comidinha.
Começou com dois, passou a sete, dez, e já vai num pombal razoável!

E se, assim de repente, me lembrasse de rentabilizar os pombos e fazer deles pombos-correio para entregar os meus cv?
Já que estamos numa de trabalhar a nossa imagem no mercado de trabalho, isto poderia dizer muito sobre a minha pessoa: optimizadora de recursos, com consciência ecológica e amiga dos animais...Marketing a quanto obrigas!

Ou eine grossen kaghada caso os pombos se lembrassem de sujar os cv...

Coisas boas

Este deve ter sido o ano em que comi mais cerejas que no resto da minha vida!!!
Também ajuda ter um filho devorador de frutos vermelhos! Já é conhecido na loja e traz sempre umas peças de fruta de oferta...

Hoje começou o Verão

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Assim, claro que fica difícil!

Anúncios para oferta de trabalho, os requisitos que são pedidos por aí:

. Fluente em Dinamarquês
. Fluente em Sueco
. Fluente em Ucraniano
. Fluente em Norueguês
. Fluente em Grego
. Fluente em Holandês

Mas a cereja no topo do bolo é:
. Fluente em Português...do Brasil!!!!!
Fico a pensar no que consistirá a venda de um produto por telefone:
"Aí, cara! Tou falando pro cê por causa de um lance novo aí no mercado, com vantagem bem bacana..."



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Post de gaja

O que é mais importante? Desesperar com a celulite e não curtir o Verão, ou ter orgulho nas nossas formas?
Quero lá saber da pele "casca de laranja"! Tenho cintura, rabiosque e peitos! Na praia irão ver-me de biquini, por isso...who cares?
Mulherada, toca a ver as coisas lindas que há em nós para, com calma, tentarmos melhorar o que podemos melhorar!


Modelos plus size em biquini! E quem diz que não lhes fica bem???

A Depressão

Eu deveria ter uns 16 anos.
Lembro-me que era Setembro, depois de ter passado umas duas semanas na terra da minha falecida mãe, na Beira Alta.
Lembro-me de acordar de noite, a chorar. De chorar por tudo e por nada, da sensação de angústia permanente, de solidão dolorosa, de abandono. Lembro-me da apatia, de não conseguir sentir nada sem ser aquele desespero do qual procurava fugir e não conseguia.
Os meus pais perguntavam-se o que tinha, estavam preocupados e, em certas alturas, até zangados por se sentirem desorientados com aquele meu estado.
Mas foi o meu irmão que reparou mais além e começou a "forçar-me" a sair de casa. Pedía-me que fôssemos dar uma volta a pé, que falasse com ele. Nessas alturas, em sentia um alívio temporário para chegar a casa e sentir tudo outra vez.
Um dia, por um acaso, entro numa livraria e reparo no título de um livro. Sempre fui muito céptica no que toca a estes livros de "auto-ajuda", mas não sei a razão, senti logo ali que deveria levar aquele livro comigo, que tinha de o ler!
E assim fiz. Cheguei a casa e comecei a "devorá-lo". Se pudesse comparar-me a um puzzle por completar, diria que as palavras deste livro eram as peças que faltavam encaixar no que estava incompleto em mim. Palavra por palavra, tudo me fez sentido.
Independentemente das nossas crenças religiosas, espirituais, políticas, etc...acho que deveríamos todos ler este livro. Não para o seguir cegamente, mas sim para confrontarmos a exposição e crença do autor connosco, com o nosso quotidiano.
O que me fez o tal "clic" foi perceber e interiorizar que a minha felicidade não depende de mais ninguém sem ser de uma pessoa: eu mesma. E é muito bom ter esse poder.
Ao tomar consciência disso, apercebi-me que não há nada que não esteja ao nosso alcance e que a nossa liberdade de escolha não tem limite! Há sempre alternativas, não há becos sem saída! Mas que se temos essa liberdade, é porque também temos em nós a capacidade de assumi-la (responsabilidade pelas escolhas feitas).
O que a leitura desse livro me devolveu foi a minha auto-estima, a minha segurança. E que não devo ter medo de sentir isto, ou aquilo, mas que devo pegar precisamente nesses sentimentos, ir mais além e procurar a raíz do que sinto para poder crescer.
Crescer é a palavra de ordem para sermos felizes. Verdadeiramente felizes!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A minha praia



Praia de São Pedro do Estoril.
Ir à praia de manhã, regressar a casa para almoçar.
Regressar à praia depois das 16:30 (odeio a praia nas horas de maior calor!), regressar a casa para uma valente banhoca e para jantar e voltar a sair para...a praia (às vezes, ia só a casa tomar duche para ir jantar...na praia), e depois para a night que acabava...na praia.
Ah, bons tempos de "teenager inconciente"!
E viver a 4 kms da praia também ajudava. Era só vestir o biquini, pareo e top, calçar umas havaianas, pôr a às costas a mochila com água, toalha e protector...e ala a pé!
Saudades!

Catarina Furtado aceita redução para 24 mil euros mês - TV & Media - DN

Catarina Furtado aceita redução para 24 mil euros mês - TV & Media - DN

Dizer que esta senhora também é vítima da crise por ter tido uma redução de 20% do salário é, no mínimo, um insulto aos verdadeiros príncipes do nada, portugueses que ganham salários absurdamente baixos face ao custo de vida, muitos com uma família a sustentar!

Ganhámos, pois foi...mas...

...ainda está tudo em aberto!
Só festejo mesmo quando a fase seguinte estiver mesmo garantida. Até lá...Portugal tem de continuar a comer a relva!

Alguém s'alembra? lololol

Taquietinho ou lebas no fucinho

Já num quero mais cumer
já tou fartu dir pá escola
o queu gosto é de currer
e dandar ò xuto à bola
num me bistu mais calções
nem babeiros de catraiu
nom me deiam incontrões
cuando querem i eu num saiu.

Calessa boca
num digas isso qu'é pecado
olha cu pai e u Jesus fica zangadu
Numcusta nada pur eu ser puto ser delicado



Já tou fartu dir à missa
e de rezar u Padre Nossu
e num gosto que mobriguem
a cumer du que num gosto
só mimpingem babuseiras
só me querem mudelar
e som tantas as asneiras
mas eu teinho que calar.

Calessa boca
num digas isso qu'é pecado
olha cu pai e u Jesus fica zangadu
Numcusta nada pur eu ser puto ser delicado


Daqui.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quem diria que...

...neste mesmo dia, em que escrevi este post...eu seria mais uma a engrossar a lista dos que querem que a selecção se foda?
Pior, pior, é que tendo estado a recibos verdes não tenho direito a absolutamente nada!
Bonito, bonito...e não são as músicas do Tozé Brito!


Futebolada

A atitude portuguesa não me surpreendeu. Mas a alemã, sim. E pela negativa.
O resultado mais justo? O empate.
Mas, independentemente de quem joga bem ou mal, quem ganha é quem marca.

Nuestros irmanos

Como sempre, os espanhóis gostam muito de se fazer passar por aquilo que não são.
Amiguinhos, resgate é resgate. Podem andar com lirismos e tentar fazer os outros de parvos, mas acabaram por fazer o mesmo que a Grécia, a Irlanda e Portugal.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Íntimo e pessoal

Não percebo por que razão as pessoas mais depressa falam com amigos e familiares (ou até desconhecidos na "térnete") sobre si, a sua relação e o seu companheiro do que com o próprio visado da história.
O casamento / relacionamento com alguém não pressupõe intimidade? E a intimidade não é só sexo. O sexo é o materializar de uma nudez que deve ser maior: a do nosso interior, o que somos. Sem isso, passa mesmo só a ser nudez física, sem intimidade, apenas um acto mecânico, uma necessidade física.
É evidente que depois, ao longo dos anos, o nosso corpo, palmilhado ao mílimetro, deixa de ser novidade e de ter interesse. Acaba por cansar. E acaba por abrir brechas por onde podem entrar outros focos de atenção.
Se nos mostrarmos "nús", isto é, sem defesas e sem segredos aos nossos companheiros, deixando-os ver o que mais ninguém vê, há novidades todos os dias. Passamos de estranhos a dois seres que se comungam todos os dias, passamos de estarmos apaixonados somente para estarmos enamorados. É a coisa mais difícil, quanto a mim, numa relação: ter intimidade, desta intimidade. Só assim sabemos o que é amar e ser amado. Porque damos tudo o que temos: nós mesmos.
Se eu me esconder dele, ele não me amará. Amará só aquilo que eu quero que ele ame. Só que o jogo do "esconde-esconde" não dura. E, mais tarde, amargará na boca saber que, afinal, não sabemos já quem temos ao nosso lado. Ou que, talvez, nunca tenhamos sabido.

Ser feliz ou sentir-se bem?

Acho que felicidade é plenitude.
A plenitude não é só sentir-se sempre bem. Isso é uma utopia, uma ilusão e bem perigosa!
Por isso não acredito em quem diga que é feliz, quando passa a vida a fugir de estímulos desagradáveis, nem que, para isso, use drogas ou use os outros para induzir a produção de substâncias químicas que resultam em sensações fortes e agradáveis...