segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Quem disse que a vida de advogado (a) é chata?

Quando era mais miúda, pensava que a vida de um advogado era uma chatice pegada: montes de papelada para ler, montes de calhamaços para consultar, ar circunspecto metido num fato e gravata ou num tailleur. Mas eis senão quando dou de caras com o blogue da Susana e leio isto:

"Hoje de manhã estive num julgamento com vários arguidos traficantezecos. Um dos advogados de defesa, questionando o polícia sobre manobras de vigilância que tinham sido efectuadas sobre dois dos arguidos, numa casa de banho de uma estação da cp,

- e querendo, no fundo, demonstrar que os 2 arguidos (o constituinte dele e o meu), pelo tempo que lá estiveram podiam não estar necessariamente a delinquir, mas quiçá a urinar, avança:

advogado : "sr. agente, quanto tempo demoraram os 2 arguidos na casa de banho da estação de comboios?"
polícia: "não me recordo, 3 minutos... não sei precisar...entre 3 minutos...talvez 15"
advogado: "ó sr. agente..., tem que ser mais preciso! é que de 3 minutos a 15 minutos vai uma grande distância! Eu em 3 minutos posso fazer um simples xixi mas em 15 minutos é claro que já posso estar a fazer outras coisas!"

meu arguido - que é claramente retardado mental e deve ser inimputável: YA DREAD, A ALIVIAR UM CAGALHÃO!!

Se corei? Não.
Não corei porque morri."

Daqui.

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