segunda-feira, 31 de outubro de 2011

TDT ou Todos Dantescamente Tramados

É a mais pura das verdades: a TDT é um engano. Desisti do contrato que tinha com a MEO em Março e optei por ter apenas os quatro canais. Entretanto, chegou a TDT à minha zona em Junho.

Tínhamos já um amplificador de sinal, e como a TV era nova, nem precisámos de descodificador.

O pior chegou agora: a transmissão, por razões que desconhecemos, falha constantemente, e aparentemente o amplificador de sinal já não tem dado para receber as imagens como deveria ser. Pensámos que o problema era do amplificador e vá de comprarmos mais dois. Nada.

Se isto não está tudo feito para que se adira às operadoras do cabo...

Que grande besta! ;)



O Mestre foi lá para casa com cerca de duas semanas. Recolhi-o da rua, estava sedento e faminto.




Come este mundo e outro e ainda o outro, e é por isso que, com cinco meses atingiu o tamanho da gata Flor que tem 4 anos!




Está uma besta de todo o tamanho, e ainda vai ficar maior - assim prevemos - depois de ser devidamente esterilizado.




Mas é meigo e muito brincalhão. O David faz-lhe todas as festas que quer, a Sara insiste em pegá-lo ao colo...e ele deixa. Um mimo!

Happy Halloween!



Cuidadinho! Se voar numa vassoura...não beba.

Imagem daqui.

O terror dos terrores nocturnos

Já é a terceira vez que o David tem um epsiódio destes: acorda a gritar e a chorar convulsivamente a meio da noite.

O que mais nos assusta, nem é o choro ou os gritos, mas o facto de parecer que ele não nos reconhece. Na altura, fixa o olhar e não reage a mais nada!

A Sara não teve nada disto. Para mim, é uma novidade absoluta.

Instintivamente, a nossa reacção imediata é de protecção: pegamo-lo ao colo, abraçamo-lo, falamos baixinho com ele...E ele sem ceder a nada! Mas, depois e do nada, ele adormece placidamente!

Sempre ouvi dizer que estes episódios surgem por volta dos quatro anos, e o David só tem dois. Mas, independentemente da idade, são sempre assustadores: para ele e para nós.

Transportes Públicos

Uma viagem de autocarro custou-me, esta manhã, 2.10€

No final do dia, com outros 2.10€, a soma vai ser 4.20€.

Isto, ao fim de 22 dias, dá perto de 92.50€.

Sendo que precisamos sempre do automóvel (porque o P. não tem transportes para o trabalho dele), tudo isto acaba por sair bem mais caro.


Se eu trabalhasse em Lisboa, nem hesitava e optava pelo comboio e Metro, mas assim, prefiro o automóvel.

Subi na vida

O meu carro pifou, mas agora venho de Volvo e "Chauffeur"* para o trabalho...



* Autocarro 112 da LT

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Perfumes: os meus favoritos e incomparáveis














Absolutamente irresistíveis: femininos e frescos, mas também sensuais e envolventes. E os frascos, meus queridos, os frascos! Cada um uma obra de arte, de pormenores delicados.



Só para terem uma ideia do quanto os frascos desta perfumista são apreciados (para além das fragrâncias, claro), a edição limitada do perfume "L" (o primeiro que vêem) custa 700€...


E o meu, do Perfume homónimo da perfumista (Lolita Lempicka - o último que vêem, em forma de maçã), tenho-o guardado. Embora a fragrância já se tenha esgotado há muito tempo (uns três anos e meio, mais ou menos), ainda conserva um bocadinho dela.


Entrem e deliciem-se.


Porque somos todos diferentes

Por causa deste post (e porque não consigo comentar no raio do blogue em questão - nem no meu, valha-me Deus...), devo dizer que os meus filhos foram bastante parecidos no que toca a falar e a andar, ou seja, foram uns "preguiçosos" (isto, claro, à luz da teoria que um bebé deve andar por volta dos 12 meses...).


Tanto o David, como a Sara, só começaram a dar os primeiros passos pelos 18 meses. Ele ainda gatinhou, ela arrastava-se de rabiosque no chão e nunca gatinhou.


E a falar, também foi tarde - se bem que o David, talvez por ainda não estar integrado em nenhum infantário, ainda não diga grande coisa.


Se me preocupo? Não. Pelo menos, em demasia. É óbvio que vou estando atenta, sobretudo ao David, devido aos problemas que teve quando nasceu. Mas também é por isso que ele é seguido na Consulta Externa de Pediatria do Hospital Amadora-Sintra.


Também sou da opinião que cada criança tem o seu ritmo desde que, claro está, não apresente nenhum atraso suspeito. Por exemplo, se é relativamente normal não falar grande coisa aos dois anos e meio, já estar nessa mesma situação aos três ou quatro anos é algo para investigar.


Portanto, é ir apreciando cada etapa.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Agora, uma leitura mais séria

Ando a querer reler este fantástico livro de Gunter Grass. Não é maçudo, lê-se muito bem.
Trata-se de uma autobiografia, na qual o autor vai revelando aos poucos (à semelhança do que acontece quando se descasca uma cebola, revelando uma a uma as suas diversas camadas) o período mais polémico da sua vida, em que admite ter sido parte, pela Juventude Hitleriana, de um regime totalitário e sanguinário. No entanto, não se foca de forma "pesada" nessa temática, incluíndo flasbacks da sua juventude, do seu "eu", da sua família e das suas relações pessoais, até com apontamentos de humor. Recomendo!


Eis a sinopse:
"Descascando a Cebola, a polémica autobiografia de Günter Grass, aborda a vida do escritor entre 1939 e 1959. Começa quando, ao completar 12 anos, a Alemanha entra em guerra. Confessa ter integrado as Waffen-SS quando a guerra já estava perdida para a Alemanha, mas o delírio ainda fazia supor outro destino para o seu povo e país. Grass relembra também a sua adolescência na destruída Alemanha do pós-guerra, a fome e as privações, o seu trabalho como mineiro e a decisão de exilar-se em Paris onde escreveu O Tambor, a obra que lhe deu notoriedade internacional e permitiu que recuperasse a auto-estima após a derrota.
Descascando a Cebola pode ser lido, também, como um relato trágico de uma época de barbáries, que aflora a partir de uma história pessoal e em que convive, ainda que com dor, o renascimento de uma Europa diferente, que voltava a viver depois dos bombardeios e das batalhas.


«Quando é importunada com perguntas, a recordação assemelha-se a uma cebola, que quer ser descascada, para que possa vir à luz aquilo que é legível, letra a letra: raramente de forma unívoca, muitas vezes como escrita em espelho. A cebola tem muitas camadas. Mal é descascada, renova-se. Cortada, provoca lágrimas. Só ao descascá-la fala verdade. O que aconteceu antes e depois do fim da minha infância, bate à porta com factos e decorreu pior do que o desejado, quer ser contado às vezes assim, outras de maneira diferente e desencaminha para histórias de mentira.»
«Descascando a Cebola é a tentativa de redescobrir um jovem que hoje me é estranho e de questionar o meu comportamento em determinadas situações.»

«As lembranças assemelham-se a uma cebola que quisesse ser descascada para descobrir aquilo que, letra por letra, pode ser lido nela.»

«Aquilo que eu aceitei com o estúpido orgulho dos meus anos de juventude, tentei, depois da guerra, movido por uma crescente vergonha, ocultar perante mim próprio.»

«Não sabia nada dos crimes de guerra que mais tarde vieram à luz, mas a afirmação da minha ignorância não pode ocultar a consciência de haver estado integrado num sistema que planificou, organizou e executou o extermínio de milhões de pessoas.»
Daqui.

Uma leitura bem disposta para o fim-de-semana


Temos de nos adiantar aos nossos filhos, não vão eles pegar numa coisa destas e...

Waiting Ring

Já vos aconteceu ligarem de propósito para um determinado nº de telefone só para ouvirem a música de espera em linha? Hoje, deu-me para isso. Ligo para o atendimento comercial das águas de Sintra (número gratuito, ainda por cima) e fico deliciada a ouvir o 1º andamento do 3º Concerto de Bradenburgo do Bach...

Experimentem: 800 202 107!



LOVE IT!

De vez em quando, sabe bem ter umas pancadas assim...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

:s



O produto é, supostamente, português; o público-alvo é, supostamente, português. Então, por que raio teimam em fazer spots publicitários em...inglês???



terça-feira, 25 de outubro de 2011

DEUS




É a palavra que me ocorre quando vejo / ouço notícias destas.








Felicidades para ti, Azra!




Tens vontade de viver, agarras-te a este lado com toda a tua força! Ou não fosses tu nascer a 11 de Outubro... ;)








Diz que a Maternidade Alfredo da Costa vai fechar...



Não sou familiar do Paulo Bento, mas...

...há muita gente que me diz que transmito tranquilidade.



Hoje em dia, com tanta coisa a acontecer e a um ritmo alucinante, a paz e a tranquilidade são oásis autênticos que todos almejam.



Eu digo que não é muito difícil de alcançar. Se nos esforçamos por treinar o corpo para ficar em forma, este é um exercício que treina os nossos "egos" para os equilibrar.



Em primeiro lugar, temos de ser condescentes qb connosco próprios. Eu tenho alturas em que me passo - como toda a gente, aliás -, mas relativizo as coisas. Não sou perfeita, não espero que os outros o sejam, portanto, relax. É óbvio que isto não pode significar desleixo connosco. Os nossos defeitos não são drama nenhum, mas são meios de nos conhecermos a nós mesmos, os degraus que em que temos de pôr o pé para crescer. Essa história do "eu sou assim mesmo, ponto final" é muito bonita e tal, mas é uma armadilha porque nos leva a estagnar como pessoas. Acontece que somos seres dinâmicos, precisamos mesmo de crescer, de sair da nossa zona de conforto.



Depois, temos de nos focar no que é realmente essencial. O facto de nunca ter tido uma vida abastada materialmente, e de ver, pelo exemplo dos meus pais, que isso não os impedia de ser felizes, ajudou-me muito a ter os pés no chão e não sonhar alto demais. Não se trata de ter baixas expectativas, mas sim de aprender a não esperar sequer. Isto é a coisa mais difícil que um ser humano pode fazer, porque naturalmente fazemos planos, programas, idealizamos coisas. Acontece que a vida é lixada e não se compadece do que possamos ter delineado. Isto não quer dizer que não devamos fazer projectos. Não se pode é construir castelos no ar. Ter um projecto a dois - um casamento, por exemplo - não é sonhar com a vida perfeita do happy ever after, mas sim esforçarmo-nos por que se concretize a cada dia, dando-lhe a prioridade devida. Resume-se a isto: não é o que a vida te dá, mas o que podes dar à vida. Não há fatalidades: há escolhas. E consequências para essas escolhas.



Em tempos de crise, isto parece-me fundamental. É verdade que não há dinheiro, mas ainda assim temos a liberdade de escolher entre ficar na merda - porque "a vida foi madrasta e aquilo que eu queria não posso ter"- e reformular o que é essencial: apreciar o último modelo do iPhone, ou tempo com os meus filhos e cônjuge? É um lugar comum dizer-se isto, que a palavra "crise", em chinês, tem um caracter que significa "oportunidade". Quem sabe se não estamos perante a oportunidade de nos apercebermos do que é realmente importante? Mas, lá está, para isso é preciso não estarmos agarrados ao que estávamos à espera, aos nossos planos. É mesmo "o que posso dar à vida" em vez do "o que pode a vida dar-me a mim". É evidente que isto não quer dizer que esqueçamos a crise e o que a motiva, e que nos deixemos de indignar com o que fazem em nome dela. Mas...é relativizar um pouco isto também. Se a crise nos deixa pouca margem para nos governarmos materialmente, se calhar é porque, antes de ela surgir, dávamos demasiada importância a coisas supérfluas. Os tempos são outros, e requerem outra resposta da nossa parte.



Parecem verdades La Palisse, clichés, psicologia de trazer por casa, whatever...mas são coisas que tento aplicar na minha vida.



Acho que vale a pena.



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

E por que não...

...pensar numa sobremesa para o jantar de hoje?
Pensei em creme de limão, uma receita que retirei de uma revista, a "Segredos de Cozinha" (excelente revista, devo dizer!).

Preparar um pudim instantâneo de baunilha, conforme as instruções, juntando, no entanto, a raspa de um limão.
Deixar arrefecer um pouco (não totalmente), depois de pronto.
Entretanto, bater 200 ml de natas com açúcar até formar um chantilly bem firme e incorporar, delicadamente, no pudim. Bater uma clara em castelo e incorporá-la, também, no pudim.
Envolve-se delicadamente esta mistura, mexendo de baixo para cima, sem bater.
Leva-se ao frigorífico durante duas horas, pelo menos.

Peixinho laranja

Não há quem não goste desta receita que faço há muitos anos. Vi-a, uma vez, num anúncio do Pingo Doce, e nunca mais me esqueci. O nome é "Pudim de Pescada", mas cá por casa chamamos-lhe, simplesmente, "Peixinho Laranja".

4 medalhões de pescada (podem ser postas, mas quem tem filhos e mais que fazer do que tirar peles e espinhas, os medalhões são perfeitos)

400 grs de cenoura

1 pacote de batata frita palha

1 cebola média

1 dente de alho

1 folha de louro

Azeite qb

Sal qb

Um raminho de salsa



Cozer o peixe e a cenoura em água temperada com sal.

Reduzir a cenoura a puré e desfiar o peixe.

Entretanto, picar a cebola e o alho, juntar o louro e levar a refogar em azeite.

Quando a cebola se apresentar mole e transparente, juntar o puré de cenoura e o peixe desfiado. Desligar o lume, pois corre-se o risco de esta mistura salpicar e queimar o(a) cozinheiro(a). Envolver os ingredientes, e juntar a batata frita palha, envolvendo-a no preparado.

Rectificar de sal e levar ao forno por uns 15 minutos para tostar levemente.

Retirar do forno, e decorar com salsa picada.


Muito simples de fazer e muito guloso para se comer!

Bom apetite!

Cocktail

Enquanto a faringite se cura (NOT!), chega a sinusite para a festarola.

Matraquilhos

Ontem, final de tarde. Fomos buscar o pai P. ao trabalho, mas ele já estava à nossa espera num café das redondezas. No café havia matraquilhos.

O David achou graça e foi lá ver como se jogava. O pai colocou-o em cima de uma cadeira (sempre com ele ao lado) e meteu uma moeda de 0.50€ para as bolas saírem.

A Sara juntou-se ao jogo e eu também. Mal meteu as mãos nos manípulos, a Sara, por um acaso feliz, mete um senhor golo!


Eu - Sara! Muito bem! Acabaste de meter um golo!


Sara - Fixe! Já começo a perceber coisas de homens...



...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Chuva

Parece que o meu desejo se vai concretizar no próximo fim-de-semana.

...

Não tenho o cabelo pintado de raíz, mas no Verão do ano passado resolvi pedir que me fizessem umas madeixas num tom levemente mais claro que o meu natural. O meu cabelo é castanho muito escuro, as madeixas ficaram num tom caramelo escuro.

Sara (ao passar as mãos pelo meu cabelo): Ohh, mãe...tu tens madeixas! Também quero!


Devo referir que a minha filha tem, na escola, colegas que usam unhas falsas...

Garganta

Não é uma amigdalite, mas sim uma faringite.
Não interessa: é mau na mesma.
Estou a antibiótico.


E o mais curioso, é que fui eu quem escolheu o tratamento!

O médico viu a minha garganta, diagnosticou a faringite e perguntou-me: "Quer tomar anti-inflamatório ou antibiótico?"

???

Ok, eu escolhi o que me pareceu mais adequado para não ter de voltar às urgências...

Vida nobre

Há dias que matuto nisto, depois de ver um anúncio na tv sobre "vidas nobres". Quase sempre associamos a altruísmo e nobreza a imagem de filantropos que dedicam a sua vida a comunidades pobres, sobretudo em África.


Não lhes tirando o mérito - até porque nestas comunidades, as necessidades básicas não são atendidas e é preciso toda a ajuda para que as populações tenham uma vida minimamente digna -, acho, no entanto, que não é preciso ir para longe para ser útil aos outros.


Portugal enfrenta, antes de uma crise económica, uma crise de valores. E os mais vulneráveis acabam por ser "os elos mais fracos" da sociedade: crianças e idosos.


É absolutamente incrível a quantidade de notícias que nos chegam sobre negligência e maus tratos a quem, por diversas razões, se encontra dependente da família. De abusos sexuais a agressões físicas, há de tudo.


Desculpam-se com a crise, o desemprego, mas a verdade é que TODOS passamos por situações bastante adversas e nem todos agridem os filhos ou os pais.


É urgente que repensemos a nossa sociedade: materialista e hedonista. Aliás, o que está a acontecer é precisamente o resultado de se ter dado mais prioridade ao "ter" que ao "ser". E o pior disto, é que as pessoas não querem saber. Caíram num marasmo tal, que de tão "corriqueiras" estas más notícias têm por resposta a indiferença, ou, quando muito, aquela indignação inicial que desaparece logo como letras escritas em areia...


O que me leva a pensar que, em vez de irmos para longe, talvez fosse bom pensarmos que uma vida de dedicação aos outros pode muito bem acontecer aqui mesmo, nas nossas casas, com as nossas famílias.


Não faz qualquer sentido ser-se um altruísta em África quando cá se negligenciou os entes queridos. Realmente, é mais fácil darmo-nos a "estranhos" - com quem não temos, por inerência, deveres morais - do que aos familiares. E se calhar, é este o caminho a seguir: começar em casa, para depois conquistar o mundo.


É como construir uma casa: tem de se começar pelos alicerces, senão cai.


E que melhor alicerce temos que a nossa própria família?

terça-feira, 18 de outubro de 2011

E este fim-de-semana

foi de mimar a Sarita!
A seu pedido, fiz este arroz doce. Costumo fazê-lo bem à portuguesa, mas assim é bem mais simples e o arroz fica maravilhoso na mesma. A receita não é minha, tirei-a de um site de receitas (não me lembro agora qual, mas pronto).


Cozi 200 grs de arroz (eu uso o arborio para risotto, porque fica sempre, sempre excepcionalmente cremoso) em água temperada com sal, um pau de canela e uma casca de limão. Depois de cozido, retirar a casca de limão e o pau de canela e juntar um pacote de natas e uma lata de leite condensado. Deixar apurar em lume muito brando, mexendo sempre.

Retirar do lume, colocar em pratinhos ou numa travessa e decorar com canela em pó.

SOS

Esta mensagem é para todos lerem e perceberem a pouca vergonha, a desumanidade e a negligência com que o povo português é tratado pelos seus governantes.

A notícia está aqui.

Recordemo-nos que vão ser retirados direitos adquiridos e poder de compra a várias famílias, a pretexto do cumprimento da meta para o equilíbrio das contas públicas. Mas começamos a apercebermo-nos, pelas notícias que vêm a lume, que é para financiar os bolsos dos que se recusam a contribuir e pagar pela merda que fizeram durante todos estes anos!!!!!

Há coisas...

Já havia algum tempo que a minha velha "amiga" (sim, ler esta "amiga" com tom de desprezo) não me fazia uma visitinha: a amigdalite está de volta!


Garganta inchada, dificuldade em falar, pontinhos de pus nas "batatas".

Agora, o meu trabalho consiste em falar ao telefone 90% do tempo....Estou...lixada!

Blogue feio!

Não consigo comentar no meu próprio blogue. Isto não é normal...
Diz-me esta merda que o meu mail (aquele com que criei esta coisa e com que escrevo os posts) não está autorizado!

Jesus!


Por isso (e como também não consigo comentar em blogue nenhum), agradeço a visita e os comentários da Taís e Paula.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Que podemos fazer?

Não é preciso ir de férias, comprar carro ou casa para se viver acima das possibilidades: hoje em dia, ter comer na mesa está, muitas vezes, acima das possibilidades.

Não sabemos como esticar mais o orçamento doméstico, e as coisas (a ver pelo que foi ontem anunciado sobre o OE2012) vão piorar bastante!

Não fosse o meu pai e irmão e a minha filha (que, como sabem, não vive comigo), pegava em mim, no P. e do David, fazia as malas e emigrava. Está mal em todo o lado, é certo, mas pagarmos ao nível de um europeu e recebermos quase ao nível de um africano é um atentado contra os direitos humanos mais básicos!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

:(

Início da tarde de hoje, tenho quatro chamadas não tendidas no telemóvel. Era o pai da Sara. Senti que não era boa coisa. Entretanto, o telemóvel toca novamente: e aí fico a saber que a Sara tinha sofrido um acidente na escola, tinha caído de uma altura considerável e que tinha aleijado o braço esquerdo!

Ia a caminho do Hospital.

Já lhe fizeram uma radiografia, para ver a dimensão do estrago, e confirmou-se o pior: fracturou o osso do antebraço!

Está triste porque não pode ir ao Jamboree dos Escoteiros - já neste fim-de-semana -, mas de certeza que, lá em casa, irá ser bastante mimada!
Sara - Sabes uma coisa, mãe? Tenho voz para cantar fado!


????

...

Sara - Já viste a moda de andarem com as calças para baixo a mostrar as cuecas?

Eu - Já, e não gosto. Acho ridículo.

Sara (franzindo o sobrolho) - Não fales mal disso! O meu namorado anda assim!!!!




God...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

34 anos



Parabéns a mim.


Note to self: tenho de reformular esta história de depilar o excesso (que nem é grande) de pêlos das sobrancelhas. Assim, mais pareço uma Drag Queen do "Finalmente"...da-se...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Alguém se lembra destes estojos da escola???












Que saudades!!!!






E ainda...







Já que falamos em produção cosmética nacional, deixo-vos aqui este creme. Já o usei (agora já nem sei onde o encontrar), e posso dizer que é espectacular. É bem antigo, mas ainda hoje é fabricado segundo a fórmula original.





E a embalagem também lembra as antigas.










Serviço Público - o que é nacional é BOM!



Se me dás licença, Ana Rute, vou pegar no teu sabonete de leite de burra e vou também publicitar uma marca portuguesa, concerteza!



Bolas, fiquei apaixonada pelas embalagens vintage...Muito bom!






Fico mesmo triste...

Não só, mas sobretudo, com a notícia. Mas também por alguns comentários sobre a importância dada à bebé...

Não sei que rumo o Homem anda a tomar para se desumanizar desta maneira.

O meu louvor para a equipa do INEM que, mesmo sabendo das fracas probabilidades da bebé, ainda acreditou na sua sobrevivência, e tudo fez para a salvar.

domingo, 9 de outubro de 2011

Sara aka Fuínha



É este o nome de animal adoptado pela Sara nos Escoteiros.

Não podia assentar-lhe melhor. É tão fofa, não é?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Apetece-me o frio




Já é bem conhecida a minha aversão ao calor. Este Verão tardio, então, dá-me cabo dos nervos...!


Quero o aconchego de um casaco e de um cachecol, os dias mais pequenos a lembrar que falta pouco para o Natal...o conforto da mantinha nas pernas, a ler um bom livro, ou simplesmente estar de papo para o ar enquanto a chuva cai.


Ou fazer biscoitos numa tarde de Sábado.


Ou ainda ir à praia (sim, leram bem) ouvir as ondas e apreciar o areal vazio de gente e cheio de gaivotas.


E por que não sair com os miúdos, mesmo em dia de chuva? Existem gabardinas e botas impermeáveis para os proteger, e o que eles adoram saltitar nas poças de água!


Acho que os Portugueses têm um grande preconceito contra o Inverno. É certo que os miúdos adoecem mais nesta altura do ano, mas, por outro lado, começo a pensar que é precisamente por nós os termos muito tempo metidos em casa. Se sairem devidamente agasalhados (sem parecerem uma cebolas, cheios de roupa até mais não), acho que só podem beneficiar com isso. É evidente que os parques estão todos molhados e que não são opção, mas há mais por onde passear: jardins, areal da praia, etc. Há tantas possibilidades...


Já pensaram como se divertem os miúdos do resto da Europa (em especial a do Centro e do Norte), onde está quase sempre a chover?






Arroz de frango...à pato!

Não é novidade para ninguém que o custo de vida está cada vez pior, e que, mais do que nunca, temos de poupar.

Cá por casa, sempre tentámos poupar no que podemos, embora não esquecendo que para poupar não é preciso deixar de fazer as coisas. Simplesmente, fazêmo-las recorrendo às versões mais baratas. Assim é com o meu arroz de pato que, por o pato ser uma carne nada económica (devemos pensar que é uma carne muito gordurosa e que não rende por aí além), se passou a fazer com frango.

Devo dizer que resulta mais saudável, não sacrificando, no entanto, o sabor.


Para o fazer, cozo dois peitos de frango, sem pele. Depois, desfio os peitos e reservo a água da cozedura.

Entretanto, pico finamente uma cebola média, um dente de alho, e adiciono uma folha de louro. Refogo num pouco de azeite. Quando a cebola estiver mole e transparente, junto o frango, uma colher de sopa de amêndoa laminada, uma colher de sopa de pinhões, e outra colher de sopa de sultanas. Deixo ganhar sabor, e depois junto uns cubinhos de bacon. Junto, finalmente, um copo de vinho tinto e deixo reduzir em lume brando.

A esta redução, junto, depois a água da cozedura do frango e tempero de sal. Deixo levantar fervura. Nessa altura, junto o arroz. Deixo cozer, sem, no entanto, perder toda a água.

Retiro do lume, junto farinheira em rodelas, envolvendo-a no arroz.

Retiro do tacho para um tabuleiro e levo a forno médio para acabar de cozinhar, realçando o sabor fumado.

Retiro passados 15 minutos.

E está pronto a servir.

Bom apetite!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pão



Comprei-a no Sábado, e já fizemos três pães: um integral, um rústico pouco cozido e um rústico bem cozido. Todos eles maravilhosos!
O pão que foi feito no Domingo esta manhã estava ainda macio e delicioso (sem aquele sabor horroroso a fermento como os de compra), e serviu para torradas ao pequeno-almoço.
Estamos rendidos!!!!






Eu bem disse

que tinha medo!
Hoje, deve ter sido das piores noites que ele já me deu!
Mas ele está à boa: vai para a da avó, nem se sonha que não dormiu como devia.
Já eu, estou de ressaca...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Animais

Amanhã comemora-se o Dia dos Animais. E há notícias que me entristecem muito: para além do abandono, há donos que pretendem a eutanásia para os seus animais mesmo que estes não tenham problemas de saúde!
Que tipo de sociedade é esta que andamos a construir????

Prenda de aniversário(s)

Dia 27 de Setembro foi o aniversário do homem grande lá de casa. Dia 11 de Outubro será o meu, se Deus quiser. 15 dias separam as datas.
Portanto, a meio, resolvi comprar uma prenda para ambos: uma máquina de fazer pão.
Já experimentámos e correu lindamente! Hoje, foi a delícia, acordar com o cheirinho do pão quente acabado de fazer! E fica muito saboroso!
Foi um óptimo investimento.

Até tenho medo

de o dizer, mas foi tão surpreendente, que não resisto: O David dormiu a noite inteira!!!

Estou a ficar velha

6ª feira ao fim do dia, num Lidl perto de casa.

Sara fica muito corada ao ver um colega de escola num dos corredores. O miúdo também fica vermelho.

Sara - Mãe, está ali o meu namorado...

Eu - E então tu não vais lá falar-lhe? Que raio de namorada és tu que vê o namorado e não lhe vai falar?

Sara - Olha, mãe, não te metas na minha relação!



...